segunda-feira, novembro 06, 2006

Até sempre...

Passei esta manhã pela Porta Nova. O Zé Luis não estava. No sítio do costume. Onde o vi a última vez.
Fui ao seu encontro. O último.
Cheguei um quarto de hora mais cedo. Ele era “o Zé das pressas”. Não quis atrasar-me.
A Cascata nunca mais será a mesma.

Forte abraço. Até sempre tio.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Tributações

A nova lei do Governo que vai permitir às autarquias impor aos clubes de futebol uma tributação aos estádios de futebol está a gerar confusão dentro do mundo da bola.
Enquanto o novel presidente da liga Hermínio Loureiro já veio contestar a lei, o inefável doutor (por extenso) Madaíl veio aconselhar prudência e bom senso na aplicação da lei, lembrando que no caso dos grandes - Benfica, Sporting e Porto – os estádios foram construídos em prol de um evento que promoveu Portugal. Referia-se, claro está, ao Euro 2004.

Até aqui é só conversa da treta. A grande questão tem a ver com a Câmara de Évora.
Como vai o Doutor (também por extenso e com caixa alta, devido à importância) Ernesto tributar os clubes de Évora?
A política tem sido sempre de equidade quando se fala de Lusitano e Juventude. Para não ferir susceptibilidades, quando se dá um cêntimo a um, repete-se ao outro para evitar confusões.
Mas o problema pode complicar-se.

O Juventude continua a ter o mesmo parque desportivo, considerado de interesse público e que ao longo dos anos muito tem feito pela prática desportiva (e não pelo desporto, que isso aí levar-nos-ia por outros caminhos).
O mesmo é válido para o parque desportivo do Lusitano, carregado de história, local onde se jogaram alguns dos mais importantes jogos da história do campeonato português de futebol.
No entanto, no que respeita ao Lusitano de Évora a autarquia vai ter de decidir.
A tributação recairá sobre o velhinho Campo Estrela que se prevê demolido em breve. Ou, será que haverá um imposto especial sobre o novo campo, situado atrás do sol posto, construído sem a necessária revisão do PDM, ao abrigo de um suposto “interesse público”?

Como isto ameaça não ser pacífico e como a lei dá poder peremptório de decisão às autarquias, já se está mesmo a ver que a Câmara de Évora não irá tributar os campos de futebol da cidade.

Já agora, e a talhe de foice (sem martelo, senão pensam logo que se trata de uma intrusão comunista), começa a ser altura de se saber o que se passa com o estádio construído para o jogo Portugal – Cabo Verde.
- está homologado ou não?
- por que razão não se realizam lá jogos?
- o projecto, como prometido, está a evoluir?
- a câmara de Évora já retirou de lá os benefícios tão propalados na altura do estágio da selecção?
- estão marcados estágios de outras equipas, como se dizia que iria “concerteza” acontecer, depois de se saber que existia este equipamento?

Estas nem sequer são as perguntas mais importantes. São apenas algumas para as quais urge respostas.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Budapest 1


O Largo abriu-se ao Leste. Os últimos dias foram dedicados a BUDAPESTE. Lembram-se dos Mão Morta? Pois foi assim, sempre a rock'n'rollar...
Histórias para ir lendo por aqui, à medida que o tempo permitir.

Em cima uma foto de um velhinho Trabant, relíquia em extinção num país onde os 45 anos de jugo comunista é hoje uma mera e distante recordação traduzida em souvenirs para o turista.