Esqueço as artes.
Arrumo os livros. Desligo o CD e fecho o i-pod.
Auster e Antunes sobem à prateleira. Aguardo perdão dos músicos.
Atenua-se a voracidade poética. Os poetas descansam.
Nas próximas semanas não contem comigo.
O mais refinado e escabroso vernáculo é companhia certa.
Odeio os couratos. Passo os tremoços.
Gosto de estalar a carica da loira, embrulhar os lábios no gargalo com a mestria ganha pelos anos e deixá-la escorrer por ali abaixo até os olhos ficarem brilhantes…
Junto-me ao povo e instruo-me de bola. Até ao tutano.
Viva Portugal.
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