sexta-feira, outubro 20, 2006

Sons em 2006

Sons agradáveis neste 2006 que se esfuma
Editors – All Sparks

Outro?

Outro Referendo ao Aborto?
Com uma maioria absoluta no Parlamento e com o próprio Sócrates a incentivar o PS a votar pela despenalização, não se entende o novo referendo.
Ou falta de coragem política ou o senhor Santos das Finanças anda distraído e não fez as contas aos custos de tão inútil acto.

Golpe combinado

Andava por aí a Entidade Reguladora de Electricidade a brincar com o povo e quase aumentava a electricidade em 15,7%, fazendo-nos acreditar que era necessário porque temos andado a pagar pouco (livra!).
Eis senão, quando tudo estava preparado para o grande-golpe-do-ano, surge o super ministro do super governo e diz: “não senhor, quando muito aumenta 6 ou 7 por cento”. Proteja-se o desgraçado do contribuinte. Cheira a esturro não? Ter-se-ão encontrado à esquina, ou foi mesmo combinação de gabinete?

Novo SG... com Jordi

Cheguei a julgar estar surdo. Não estou. Ouvi de passagem o avanço do novo álbum de Sérgio Godinho que deve chegar aos escaparates no início da próxima semana.
Chama-se “Ligação Directa”. Fico directamente ansioso. Pela audição.

Entretanto, já roda por aí o novíssimo de Jordi Savall “Orient – Occident” (ao lado). Imperdível.

terça-feira, outubro 17, 2006

Cigarros Porto

Teimosamente, após várias tentativas, não0 consegui mostrar a pub ao tabaco. Mantenho o post, actualizado com este pequeno texto e espero conseguir mais tarde. A ver vamos, como dizia o cego.

Antigamente, quando vivíamos em ditadura, no tempo da outra senhora, ainda podíamos ouvir estas pérolas da publicidade, numa altura em que a Rádio era menina bonita.
Veio a TV, a globalização e hoje estamos naquela fase persecutória, facista, reaccionária, em que não só não podemos fumar, como não podemos estar ao lado de quem fuma, nem ouvir pub ao tabaco.
Restam-nos estes laivos de liberdade. (espero que funcione)

Greve “à la... câmara”

Greve dos trabalhadores da Johnson Controls em Portalegre. Começou hoje às 6 da manhã. Termina sexta feira à meia noite.

Esta manhã, lá estavam os jornalistas para realizarem a cobertura da greve. Como lhes é vedada a entrada na empresa, ficaram cá fora, na rua, exactamente no local onde, nos últimos tempos, têm passado muitas horas à espera de resultados dos plenários e reuniões negociais.

Trabalhadores em greve, nem vê-los. O que é natural, já se sabia que iam estar dentro da fábrica. Só que para um repórter de televisão, não dá muito jeito cobrir a greve sem imagens.
Vai daí os repórteres das televisões ligaram para a Comissão de Trabalhadores e expuseram o problema. Resposta pronta do outro lado da linha:
“Assim que vocês quiserem, avisem que a gente sai prá rua e paramos aí uns camiões”.
Com a combinação feita, foi só ajeitar os horários e os tempos dos directos e das peças.

Uma verdadeira greve “à la... câmara”.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Poetas...1

DECADE

When you came,
You were like red wine and honey
And the taste of you burnt my mouth with its sweetness.

Now you are like morning bread, smooth and pleasant.
I hardly taste you at all for I know your savour,
But I am completely nourished.

Amy Lowell

Distracção nocturna

Nick Cave - The Ship Song (video)

Uma canção extraordinária. Há anos que me acompanha.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Cabidela é que é...

Vieram chef’s de todo o mundo. Até do Líbano - de Israel não, por acaso. De 19 países. Participaram no Concurso Mundial de Receitas de Arroz.
Ele era Risotto cremoso de ancas de rã. Calabacines relleños com salsa avgolemono. Sayadieh de peixe. Arroz de lavagante em panela de barro andina. Bem...
No fim, chega o grande chef português Vítor Sobral e... PIMBA! Ganha o título mundial. Com um simples Arroz de Cabidela. Má nada!

Já agora, instruamo-nos um pouco sobre esta referência nacional:

Cabidela: Prato tradicional, difundido em todo o país, feito geralmente de galinha cortada em pedaços e guisada num molho feito com o sangue não coagulado da ave. (Diz-se também galinha ao molho pardo).
Originária de Portugal, onde era feito com os miúdos e extremidades – ditas cabos, donde o nome do prato -, a cabidela também pode ser feita com outras aves, como pato, ganso, marreco, galinha-d’angola, etc., embora seja a galinha a mais utilizada. O sangue é colhido no momento do abate e misturado com um pouco de vinagre para que não coagule. Os temperos mais comuns incluem pimenta-do-reino, alho e cominho.


Como amanhã é feriado, matem a galinha hoje e... aqui vai a receita:

Arroz de Cabidela
Ingredientes :
1 galinha ;
0,5 dl de azeite ;
3 colheres ( sopa ) de vinagre ;
1 cebola grande ;
2 dentes de alho ;
100 gr de toucinho ;
1 folha de louro ;
1 malagueta ;
1 tigela de arroz ;
Sal q.b.
Confecção :
Aproveite o sangue da galinha deitando-o numa tigela com três colheres de sopa de vinagre para que não coalhe ( como alternativa ao sangue da galinha consulte o seu talho ).Numa panela ponha a refogar no azeite a cebola e os alhos picados.Junte-lhe a galinha cortada aos bocados pequenos e os miúdos ( excepto o fígado ), o toucinho cortado, o louro e a malagueta cortada ao meio.Refogue tudo, tempere com sal e deixe estufar em lume brando.Cubra a carne com água quente, tape a panela e deixe cozer até a galinha ficar macia.Depois de cozida retire a galinha e rectifique a água para que fique na proporção de 3/1 para a cozedura do arroz. Assim que levantar fervura junte o arroz.Três ou quatro minutos antes de ficar pronto junte o sangue, misture-o bem, junte também a carne e deixe apurar.

Receita em http://www.gastronomias.com

segunda-feira, outubro 02, 2006

Foram cardos, são espinhos

Segunda feira. Manhã cedo. Semana de trabalho à porta. Só apetece conversa da treta.
Seja!

Notícia (Correio da Manhã - 1/10): "Manuela Moura Guedes vai voltar a cantar, confirmou ao CM a própria jornalista."

A reacção:
A Associação Nacional de Farmácias informou esta segunda feira ter "inexplicavelmente" esgotado o stock em todas as farmácias do país de tampões para os ouvidos. "Também há muitos anos que não se vendia tanto saco de algodão", terá dito o presidente da daquela associação.

quinta-feira, setembro 28, 2006

Lágrima no canto do olho

Camarada de luta em jornadas jornalísticas, José Coimbra reflecte neste texto um pouco daquilo que perpassa pela alma de muitos que não encontram outro remédio senão viver neste país.
Vai na íntegra, com abraço solidário à mistura.

Vamos ao Circo!


São três da tarde e estou deveras chateado com a vida, não só com a minha, mas com a deste país meio-vivo para não dizer quase morto. Quem escuta a nossa classe política e lhe dá ouvidos, e dar ouvidos nem sempre é sinónimo de pensar no que se ouve, até pode considerar que a crise começa a ser coisa do passado. O presente e o futuro trarão mais oportunidades de emprego, salários mais elevados, melhores condições de vida, um Estado social mais justo. O primeiro – ministro fala disto à boca cheia, com a certeza de quem está a construir uma política estratégica para os próximos 30 anos, do alto da sua arrogância e do seu autismo, ignorando a realidade vivida por milhares de portugueses. Entristece-se, diz, sempre que uma empresa fecha as portas e compreende o desespero dos trabalhadores, ao mesmo tempo que os administradores dessas mesmas empresas põem os seus porsches a funcionar e acenam na derradeira despedida. Entristece-o, o despedimento de milhares de trabalhadores mas discursa com um toque que deixa transparecer que a vida é mesmo assim. Fala seguro na posição de quem não tem que gerir um orçamento familiar com um ou dois ordenados mínimos, quando assim é, ou na incerteza da instabilidade laboral. E isto até lhe dá força para continuar a desenvolver políticas que apostam sobretudo na entrega de quase tudo ao sector privado. Deveria ser motivo, também, para os trabalhadores (que deixaram de o ser) ganharem força para reorganizar suas vidas. Como? Sempre podem fazer umas plásticas e fazerem-se passar por trabalhadores novos e activos, cheios de pujança para começarem do zero; podem forjar diplomas e em vez de terem o 9º ano ou menos de escolaridade, apresentaram-se como licenciados e promissores quadros superiores. Senhor primeiro-ministro, muitas dessas pessoas têm entre quarenta e cinquenta anos; senhor primeiro-ministro, muitas dessas pessoas têm uma baixa escolaridade; senhor primeiro-ministro, muitas desses trabalhadores não vão conseguir outro trabalho na vida e os que conseguirem farão uns biscates sem pagar os respectivos impostos.

E os jornalistas, em particular, e os órgãos de comunicação social em geral, claro está, cumprem os desígnios do Exmo. Sr. primeiro, não fossem arranjar complicações de maior a quem parece estar sempre a gritar com um megafone colado à boca, bem no meio da arena do circo da propaganda política governamental. Para os media, o que importa é captar o momento em que o ex-operário fabril grita e chora, condição fundamental para apimentar a abertura do telejornal. A resposta da administração, na maior parte das vezes, já sabem qual é: “ninguém da administração se mostrou disponível para prestar declarações”. E como é sempre a mesma resposta, já nem vale a pena tentar a pergunta. Um minuto e meio de choro e gritaria é o suficiente para a máquina mediática converter audiências em publicidade e publicidade em lucro. Digamos que os media, neste espectáculo circense com várias arenas em cena simultaneamente, são como os anões que aparecem quando menos se espera e que, na maioria das vezes, entretêm mais que os palhaços. São desastrados e nunca fazem nada correcto a não ser entreter com o que fazem de errado.

E neste circo somos todos espectadores, ou pelo menos todos fazemos figura de espectadores, autorizados a bater palmas quando as manobras circenses correm bem. Mesmo que alguém caia do trapézio, batemos palmas, porque o que conta é a intenção, é o esforço da tentativa. E já que o governo se está a esforçar tanto, para quê denegrir a sua imagem mesmo quando alguma coisa corre mal? O melhor é apertarmos a bola vermelha que temos no lugar do nariz e bater palmas como as focas domesticadas.

E porquê chatearmo-nos com o que quer que seja. Senão vejamos: está a aproximar-se o fim-de-semana, vai haver futebol e o domingo, se deus quiser, apresentar-se-á soalheiro para podemos ir todos até às lavagens automáticas de automóveis puxar o lustro ao nosso tuning artilhado até ao chassi. Depois enfiamo-nos num centro comercial, o espaço público privilegiado do povo português, para discutir a coisa mais importante da vida e que se prende com a satisfação da primeira de todas as necessidades: vamos almoçar ao McDonalds ou vamos para algo mais saudável, tipo casa das sandes?

Não vale a pena os cerca de 700 mil desempregados manifestarem-se. Não vale a pena interrogarmo-nos porque é que o governo legitima todas as suas mudanças políticas através dos media. Não vale a pena manifestarmo-nos por salários iguais aos de outros países membros da União Europeia quando sabemos que iremos pagar taxas moderadoras na saúde equivalentes às praticadas na Alemanha. Não vale a pena dizermos aos nossos filhos que a vida é mais do que uma praxe e uma queima-das-fitas e um jogo de vídeo ou o último modelo automóvel. De nada vale a pena se a alma de um povo é pequena e habilmente manipulada por lobbies político-partidários. E, por vezes, a alma é difícil de serenar quando há muito ruído. Por isso, continuaremos a ir ao circo.
JC


Já agora, só uma achega que não está no outro texto sobre Portalegre: Além da Finos e da Johnson, há a situação da centenária Robinson que está pela rua da amargura e prestes a fechar a qualquer momento. Serão mais 300 (à volta disso).
Haveria também, claro está, de avançar para uma ampla discussão sobre a actuação dos media nesta e noutras situações. Infelizmente continua a ser mais fácil mostrar e falar com o desgraçado da lágrima ao canto do olho.

terça-feira, setembro 26, 2006

Letizia está GRÁVIDA... e Cavaco em Espanha

Desculpem se firo a susceptibilidade de algumas das minhas amigas, mas uma mulher quando está grávida não se cala. Pelo menos enquanto não anunciar ao mundo o seu estado.
Grávidas de semana e meia, começam a pôr as mãos nos quadris disfarçando um falso cansaço, ao mesmo tempo que empurram a barriga prá frente para que se veja uma suposta proeminência (às vezes a barriga ainda está côncava).

Por esta razão, não se espantem ao ver nos jornais que Maria Cavaco Silva foi a primeira a saber da gravidez da princesa de Espanha.
A primeira dama portuguesa terá sido, muito provavelmente, a primeira criatura com quem Letizia Ortiz se encontrou depois de saber que estava grávida.

Imagino o diálogo à entrada do Palacio de la Zarzuela:
Cavaco: "Marrestad, D. Sofia está deslumbrante! Aahh! D. Ruan, como va?"
Juan Carlos: "Senhor Presidente, eu vivi no Estoril. Pode falar português. Como está, meu caro amigo? Esta é que é a sua mulher?".
Cavaco: "Maria, chega-te cá! lembras-te do Ruan Carlos?"
... (passando os cumprimentos, chega a vez de Letizia)
Maria Cavaco: "Princiesa, estais lindia, munto guesto en conhecerlia, já a tenia vesido en la televisião, pero ao vivio es mas bonitia. Como estás?"
Letícia: "Estoy embarazada!"
Maria Cavaco: "Ora essia, nada de embaracios, estejia à vontiade, eu non soui de cerimóinias"

E foi isto que se passou.

De resto, a visita de Cavaco Silva a Espanha teve um impacto estrondoso, com chamadas de primeira página em toda a imprensa. Os jornais desta manhã dão-nos conta que a princesa Letizia está grávida e que apesar dos médicos não aconselharem repouso, Letizia "esta noche evitará la cena de gala en honor - agora atenção - del presidente de Portugal (cá está a referência a Cavaco nas primeiras páginas)".

Pontapé no interior

Interioridade é sinónimo de atraso. Na capital do império, acham que dizer isto é miserabilismo e discurso estafado, sem sentido, ao género façam-mais-e-falem-menos-que-isto-está-difícil-para-todos.
Pois é!
Notícia: Dezembro de 2003: encerramento fábrica Finos em Portalegre. 300 desempregados.
Notícia: Setembro de 2006: encerramento da Johnson Controls em Portalegre. 300 desempregados.

Numa cidade do interior com cerca de 15 mil habitantes, 600 pessoas sem trabalho no espaço de (menos) de três anos é obra!

Não há Alentejo que resista!

terça-feira, setembro 19, 2006

O Congresso e a Excelência

Notícia: Afinal o Congresso do PS pode não ser em Évora por dificuldades logísticas. Não há nenhum espaço para albergar tanta gente.

Não se percebe como esta "cidade de excelência" continua nesta miséria!

Corolário lógico

Notícia: Domingos Cordeiro (presidente da Associação de Futebol de Évora) no Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

Lógico: O Estágio da Selecção em Évora começa a dar frutos...

A propósito, alguém sabe alguma coisa do novo estádio utilizado para os treinos da Selecção? Ainda existe? Tem água? Relva? As obras prometidas continuam?

segunda-feira, setembro 18, 2006

Shhhhhiiiiiuuuuuuuuuu...



Mordaz. Irónico. Oportuno. Corrosivo. O grande Luís Afonso não dá hipóteses. O Barba e Cabelo da edição de hoje de A Bola serve para os sportinguistas porem a mão na consciência.

Senão, daqui a nove meses, ainda andamos a ouvi-los dizer "se não fosse o golo com a mão em Alvalade, nós....". Nós nada. Joguem à bola.

Sol Expresso

O primeiro número do Sol já pertence à história. Em primeiro lugar vem provar que ao Expresso não basta mudar de visual e tamanho. Não é só com, ou de, grafismo novo e filmes requentados que se faz a credibilidade de um jornal dito "de referência".

Esta semana o Sol bate o Expresso aos pontos. Mas não dá ainda para ver nada. Só a continuação, semana após semana dará para ver se o novo semanário tem pés para andar e que alterações vai produzir no Expresso, primeiro, ou no jornalismo nacional.

Pelo que vi, não fico com grandes esperanças. Talvez por ter elevado demasiado a minha expectativa.

O Sol diz que "0 país queria um jornal assim".
Eu digo: "o país queria um jornal. Se assim, não sei".

Juizes e futebol

Como se sabe há muitos juizes intimamente ligados a clubes e organismos dirigentes do futebol. Ao longo da história têm produzidos opiniões e decisões que envergonham um simples estudante de direito acabadinho de entrar na faculdade.
O Conselho Superior de Magistratura quer os juizes fora do futebol.
Boa ideia. Por uma questão de seriedade. Credibilidade.
Agora, uma no cravo outra na ferradura:
- Terá o CSM direito a cercear a liberdade das pessoas?
- Será legítimo andarem senhores juizes metidos nesse antro de corru... - perdão - de suspeitas de corrupção?

quinta-feira, setembro 14, 2006

Apito Dourado

Ok! Que o Apito Dourado não ia dar nada já sabíamos há muito tempo. Mas deixa uma marca indelével. Ou alguém acredita nos resultados depois de se saber a tramóia toda?
Eles não foram presos por vazio na legislação e falta de provas. Mas que combinam resultados, nomeiam árbitros a seu bel prazer, falseam jogos, disso ninguém tem dúvidas. Ou têm?

quarta-feira, setembro 13, 2006

O QI de George

Os americanos são peritos a fazer estudos. Fazem estudos sobre tudo e, inclusivamente, fazem estudos sobre os estudos que estudam tudo. Os americanos são líderes mundiais em estudos.
E toda a gente gosta de ver os estudos que os americanos fazem. Os órgãos de informação em Portugal, por exemplo, gostam muito de publicar os estudos dos americanos. Gostam de pulbicar todos os estudos - da OCDE, da UE, do CE, da USDE, do CFTP (não sabem o que são as siglas? nem eu, e fui eu que as escrevi, imaginem se as tivesse lido num jornal) - mas dos americanos em particular.

Ontem, algures, lá vinha o estudo que um reputado cientista americano - são sempre "reputados" os cientistas que fazem estudos - que garante que o QI de George W. Bush é o mais baixo de todos os presidentes americanos, menos de um que governou nos anos 20. Ainda assim adverte que sendo baixo, entra na média de qualquer licenciado americano. O valor medido do QI parece-me que andava entre os 111 e os 137.
Isto significa o quê? Que Bush é burro? Devemos ter medo de qualquer licenciado americano? O cientista é Democrata?
Uma infinidade de perguntas ficam por fazer. Uma miríade de dúvidas ficam no ar. Não é duvidar do estudo nem do altruismo e trabalho do seu autor. Até pode ser que as dúvidas se coloquem por as notícias apenas traçarem um mero resumo do estudo.
Mas há uma grande pergunta que se deve fazer a esses estudiosos e raramente se faz - normalmente, ou por vergonha, ou porque o próprio jornalista quer "dar uma de intelectual" e fazer perguntas difícies como se percebesse alguma coisa daquilo.
A crucial pergunta é: "Ó shô tôr, realmente, numa perspectiva holística, abrangente, e tendo em conta a interacção entre os diferentes sectores, a multidisciplinariade da equipa, a própria temática, dentro das várias perspectivas em que ela pode ser analisada, não perdendo de vista, obviamente, o trabalho de coordenação levado a cabo, ou executado pelo shô tôr, a pergunta que eu lhe fazia, em relação ao estudo, claro está, é: PARA QUE É QUE SERVE ESSA MERDA?".

Ao ser avisado disto tudo Bush disse:
"What the hell is that? Fuck inquiries! Fuck the IQ! Let's bomb it!". Três horas depois, cinco conselheiros da Casa Branca já tinham explicado so Presidente que o QI era algo relacionado com a inteligência e que não era preciso bombardear.
Cerca de cinco horas depois, Bush lá entendeu que era inteligente não bombardear o QI, porque "não se deve bombardear a inteligência que é nossa, só se deve bombardear a inteligência que é dos outros, porque a inteligência que é nossa pode-nos fazer falta para bombardear a inteligência que é dos outros, por isso mandem parar as bombas que eu temo pela minha inteligência".
"That's it, mister President. That's it. - Huuuuffffffffff!!!!"! - desabafou o censelheiro mor, quando já se preparava uma conferência de imprensa sobre um ataque à inteligência.